Não arranque um pedaço da querência Não venda o rancho, alma viva do rincão Abra a janela e olhe bem estas cochilhas Elas são dádivas, para tua geração Não siga o rastro de colonos que se foram Pela estrada da ilusão da vida urbana E hoje amargam injustiças e misérias Arrinconados em casebres e choupanas (Refrão) Se num cenário entropilhado de promessas O ruralista já até perdeu a crença O fim da crise virá com a nova safra É do tempo do império esta sentença Empunha as armas defendendo com afinco Estas paragens que abrigaram ancestrais Monte teu pingo e reponte os desencantos Replante os campos e racione os animais Virá o dia da colheita e da bonança Mãos campesinas, então, serão premissas E a redenção do campo chegará Repontada por acordes de justiça (Repete o Refrão 2x) O fim da crise virá com a nova safra É do tempo do império esta sentença.